A escola atual está em constantes
avanços para atender melhor a sua clientela.
A tarefa de transmitir os conhecimentos acumulados pela sociedade
através das gerações implica em grandes desafios. Esses perpassam pela
qualidade do atendimento dos alunos normais
e a implementação do atendimento de alunos com necessidades especiais. Isso porque a inclusão vai além da presença na sala
de aula. Sua responsabilidade e dos que dela fazem parte é criar recursos e
mecanismos, que possibilitem e/ou facilitem o aprendizado daqueles que de alguma
forma são, prejudicados por questões de saúde. O professor do Atendimento
Educacional Especializado (AEE) tem papel preponderante nesse processo. Esse
caminhar será tratado nessa construção teórica embasado nos texto que
referendam esse curso.
O Governo
Federal através do Decreto Nº 6.571 de 2008, destina verbas através do Fundo
Nacional de desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) para que alunos
matriculados no ensino regular em escolas públicas com “deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação” sejam
atendidos nesse espaço. (op. cit. p.21).
E ainda
nessa perspectiva a Política Nacional de Educação na Perspectiva da Educação
Inclusiva (2008) oferece o Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço
que, ‘ [...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de
acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos,
considerando suas necessidades especiais’. (RAPOLI, p.17).
A partir daí,
o professor, como profissional com formação para atender no AEE, tem o papel de
identificar e elaborar os materiais pedagógicos a partir das necessidades do
aluno, que lhe permitam avançar nas diversas aprendizagens na escola e fora
dela; escolher os recursos tecnológicos que melhor se adéqüem ao aluno para
serem adquiridos pela escola; e a elaboração do Plano de AEE, no qual constam
os objetivos e diretrizes para que na
prática haja um desenvolvimento da criança com necessidades especiais. Cabe
também ao professor organizar o AEE na SRM de forma organizada e flexível no
turno contrário durante a semana. E, alem disso, orientar profissionais que
convivem com o aluno como: equipe diretiva, professor da sala regular, de
educação física, o cuidador e demais pessoas que participam da comunidade escolar.
O
Estudo de Caso é desenvolvido para fornecer ao professor senão todas, mas as
informações necessárias sobre os diversos aspectos do desenvolvimento do aluno
como também, sua relação com a aprendizagem de forma geral e na escola. O
estudo de caso é o elemento base do Plano de AEE, pois trata da história de
vida do aluno. Vai responder as dúvidas, oferecer respostas para que o
professor desenvolva as ações necessárias no Plano do AEE.
É ele
também que vai contribui para que as ações planejadas e postas em prática sejam
avaliadas. Sem a organicidade que o
Plano oferece é impossível afirmar o que está contribuindo ou não para a
aprendizagem e se esta está, de fato, se concretizando. O Plano do AEE oferece
assim, novas pistas e a oportunidade de reeleboração dos objetivos.
Referenciais
Bibliográficos
ROPOLI, Edilene
Aparecida et al. A Educação Especial na Perspectiva
da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva. MEC/SEEP; Fortaleza:
Universidade Federal do Ceará, 2010. V.1.
GOMES, Adriana
Leite Lima Verde et al. A Educação
Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: o atendimento educacional especializado para alunos com deficiência
intelectual. MEC/SEEP; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. V.2,
p. 19-26.