sexta-feira, 27 de setembro de 2013

O PROFESSOR DO AEE


A escola atual está em constantes avanços para atender melhor a sua clientela.  A tarefa de transmitir os conhecimentos acumulados pela sociedade através das gerações implica em grandes desafios. Esses perpassam pela qualidade do atendimento dos alunos normais e a implementação do atendimento de alunos com necessidades especiais. Isso porque a inclusão vai além da presença na sala de aula. Sua responsabilidade e dos que dela fazem parte é criar recursos e mecanismos, que possibilitem e/ou facilitem o aprendizado daqueles que de alguma forma são, prejudicados por questões de saúde. O professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE) tem papel preponderante nesse processo. Esse caminhar será tratado nessa construção teórica embasado nos texto que referendam esse curso.
O Governo Federal através do Decreto Nº 6.571 de 2008, destina verbas através do Fundo Nacional de desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB) para que alunos matriculados no ensino regular em escolas públicas com “deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação” sejam atendidos  nesse espaço. (op. cit. p.21).
E ainda nessa perspectiva a Política Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva (2008) oferece o Atendimento Educacional Especializado (AEE) é um serviço que, ‘ [...] identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de acessibilidade, que eliminem as barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades especiais’. (RAPOLI, p.17).
A partir daí, o professor, como profissional com formação para atender no AEE, tem o papel de identificar e elaborar os materiais pedagógicos a partir das necessidades do aluno, que lhe permitam avançar nas diversas aprendizagens na escola e fora dela; escolher os recursos tecnológicos que melhor se adéqüem ao aluno para serem adquiridos pela escola; e a elaboração do Plano de AEE, no qual constam os objetivos e diretrizes para que  na prática haja um desenvolvimento da criança com necessidades especiais. Cabe também ao professor organizar o AEE na SRM de forma organizada e flexível no turno contrário durante a semana. E, alem disso, orientar profissionais que convivem com o aluno como: equipe diretiva, professor da sala regular, de educação física, o cuidador e demais pessoas que participam da  comunidade escolar.

O Estudo de Caso é desenvolvido para fornecer ao professor senão todas, mas as informações necessárias sobre os diversos aspectos do desenvolvimento do aluno como também, sua relação com a aprendizagem de forma geral e na escola. O estudo de caso é o elemento base do Plano de AEE, pois trata da história de vida do aluno. Vai responder as dúvidas, oferecer respostas para que o professor desenvolva as ações necessárias no Plano do AEE.
É ele também que vai contribui para que as ações planejadas e postas em prática sejam avaliadas.  Sem a organicidade que o Plano oferece é impossível afirmar o que está contribuindo ou não para a aprendizagem e se esta está, de fato, se concretizando. O Plano do AEE oferece assim, novas pistas e a oportunidade de reeleboração dos objetivos.  

Referenciais Bibliográficos
ROPOLI, Edilene Aparecida et al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: a escola comum inclusiva. MEC/SEEP; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. V.1.

GOMES, Adriana Leite Lima Verde et al. A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: o atendimento educacional especializado para alunos com deficiência intelectual. MEC/SEEP; Fortaleza: Universidade Federal do Ceará, 2010. V.2, p. 19-26.



sábado, 7 de setembro de 2013


PCS: PROGRAMA APRESENTA NOVAS CHANCES DE COMUNICAÇÃO!
 
Alunos com Paralisia Cerebral podem fazer uso desse excelente Recurso da Tecnologia Assistiva (TA) para comunicar-se!
A oportunidade de expressar suas ideias, desejos e necessidades no convívio com os seus pares, familiares e amigos podem descortinar uma nova vida! Os alunos com PC (Paralisia Cerebral) devido a sérios comprometimentos neurológicos podem fazer uso desse recurso destinado à comunicação.
Um dos sistemas mais utilizados no mundo O PCS – Picture Communication Symbols foi criado em 1980 pela fonoaudióloga Americana Roxanna Mayer Johnson. No Brasil está disponível através do software Boardmaker (Board – prancha; e maker – produtor), sob o nome Símbolos de Comunicação Pictórica.
Esse programa de computador foi desenvolvido para a criação de pranchas de comunicação alternativa objetivando a comunicação personalizada. O vocabulário utilizado deverá ser selecionado levando em consideração a realidade do aluno.  SATORETTO e BERSCH (2013) discutem que, utilizando esse software podem ser confeccionados recursos de comunicação ou materiais educacionais que utilizam símbolos gráficos podendo ser impressos e apresentados ao aluno no seu dia-a-dia.
O referido Recurso faz parte da Tecnologia Assistiva (TA), uma área da Comunicação Aumentativa e Alternativa (CAA) responsável pela ampliação das habilidades de fala e/ou escrita. Através dos símbolos representativos do software, podem ser construídas pranchas de comunicação que podem ser organizadas em pastas, cartões, carteiras e chaveiros de comunicação.
Isso porque garantir as condições de acessibilidade é uma parte importante na inclusão escolar. A autonomia dentro e fora da escola é uma conquista ao tomar decisões, realizar tarefas do cotidiano escolar ou até mesmo alimentar-se, fazer sua higiene, tornando-se assim ator de suas ações.

Bibliografia
SARTORETTO, Mara Lúcia. et. all. A educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar: recursos pedagógicos acessíveis e comunicação aumentativa e alternativa. Secretaria de Educação Especial. Fortaleza, Universidade do Ceará, 2010, V. 6 (Coleção A Educação Especial na Perspectiva da Inclusão Escolar).
http://www.assistiva.com.br/ Assistiva, Tecnologia e Educação. Conteúdo de autoria de Mara Lúcia Sartoretto e Rita Bersch ©2013.